Momento da verdade. O furacão que assolou o Brasil deixou suas marcas na sociedade e, como não podia deixar de ser, provocou uma hecatombe nas finanças da massa. Tudo que vinha sendo construído aos trancos e barrancos agora voltou a ser dúvida, sejam reformas, seja confiança da melhoria como um todo. Realizei um pequeno aporte mas ele praticamente sumiu em meio às quedas dos valores das aplicações. Sempre considerei maio um mês difícil mas não esperava que seria tão devastador. Vamos aos números. Os resultados de rentabilidade foram calculados pela planilha do colega ADP.
META ANUAL 2017: 160K em ativos financeiros - Resultado Parcial: 40,45% atingido.
Um pequeno retrocesso neste mês, suavizado pelos proventos e aporte. Espero que a fase tenebrosa tenha ficado no retrovisor, mas é preciso ficar atento.
COMPRAS - MAIO/2017
Neste mês fiz a compra de FFCI11 (antes do possível agrupamento) e usei os recursos que estavam investidos em LCI para ampliar minha carteira de ações.
Vamos ao resultado mensal fechado:
RENDA FIXA
- TD: +0,32%
Apesar dos pesares esta modalidade fechou no azul, embora tenha ocorrido uma grande oscilação nas taxas, com reflexo no valor dos títulos, o que prejudicou a valorização contínua que seguia. Em termos percentuais ficou assim: vinculados ao IPCA (48,66%), prefixados (4,83%) e vinculados à taxa Selic (46,51%). Estou estudando a possibilidade de aportar novamente nesta modalidade, visando equilibrar de certo modo o aumento da renda variável. Rentabilidade anual de +4,88%.
- COE: 0,00%
Mais um mês sem alterações nesta modalidade, de modo que não vou gastar saliva com ela. O papéis não têm marcação a mercado, logo estou considerando a variação da cota comparativamente com os termos de início e descontando o IR correspondente ao prazo da aplicação (17,50%). Rentabilidade anual de -1,29%.
- FUNDOS DE INVESTIMENTO PRIVADOS: -0,64%
Este item é representado pelo fundo Brasil Plural Debêntures Incentivadas 45. Não mexi neste item também mas o mesmo também sofreu os efeitos da crise econômica. Como características do fundo temos: valor de aplicação (R$ 100,00 mínimo) e taxa de administração (1,00% a.a.). Não tenho pretensão de resgate no curto prazo. Rentabilidade anual de 3,31%.
RENDA VARIÁVEL
- FIIs: -0,79%
Mais uma queda na carteira dos FIIs, com apenas uma variação conforme já disse acima (compra de FFCI11). Ainda considero o valor muito esticado, de modo que compras somente em casos excepcionais. A carteira de FIIs conta com 16 papéis diferentes até o momento. Rentabilidade anual de 10,74%.
- AÇÕES: -4,46%
Promovi um aumento considerável na carteira de ações neste mês, utilizando pra tal o valor que estava antes aplicado em uma LCI da Caixa. O baque foi grande, porém como estou focado no longo prazo ficarei alerta para possíveis pontos de entrada em boas ações de boas empresas. A carteira conta atualmente com nove papéis de setores variados. Esta foi a modalidade que mais impactou no resultado negativo do mês, devolvendo boa parte da valorização acumulada desde o início de 2017. Rentabilidade anual de 5,28%.
PROVENTOS - MAIO/2017
Neste mês recebi proventos de FIIs, além de dividendos e juros sobre capital próprio de ações.
Total Maio: R$ 276,43
CONSOLIDADO - MAIO/2017
Houve grande variação da carteira este mês, a qual ficou então representada por aproximadamente 64,75% em aplicações de renda fixa (TD, COE e Fundos) e 35,25% em renda variável (FIIs e Ações). A RV passou a marca dos 35%, então planejo aumentar a renda fixa para dar uma equilibrada no sistema.
Com exceção do TD (e do COE que zerou), as demais aplicações fecharam no vermelho, e nem poderia ser diferente. A rentabilidade mensal fechou em -1,10%, ainda que tenha havido uma recuperação desde o dia 18/05. Dramas a parte, a estratégia de 2017 continuará em prática: gastos em controle e aportes regulares para manter o avanço constante (mais necessários do que nunca).
Mais uma vez agradeço a todos os visitantes.
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Até!