Junho passou voando. Chegou então o momento de avaliar os eventos ocorridos e ver o impacto dos mesmos nas diversas aplicações. A valorização foi pequena, mas espero que sinalize que o trem voltou aos trilhos. Por conta das incertezas na renda variável, novamente o aporte na renda fixa passou a ser a prioridade. Vamos aos números. Os resultados de rentabilidade foram calculados pela planilha do colega ADP.
META ANUAL 2017: 160K em ativos financeiros - Resultado Parcial: 43,28% atingido.
Aos poucos vamos retornando a uma suposta normalidade (será?). Gostaria de já ter passado a barreira dos 50% da meta, mas considerando o tumulto que vem ocorrendo vou valorizar o que já consegui ao invés de pensar no que poderia ter sido.
COMPRAS - JUNHO/2017
Neste mês somente comprei Tesouro IPCA+ 2024 e um troco no fundo BP Debêntures Incentivadas 45.
Vamos ao resultado mensal fechado:
RENDA FIXA
- TD: +0,45%
Apesar das oscilações nas taxas ao longo do mês consegui uma rentabilidade positiva. Em termos percentuais a carteira ficou assim: vinculados ao IPCA (49,45%), prefixados (4,78%) e vinculados à taxa Selic (45,76%). Esta modalidade será mais focada enquanto a renda variável continuar andando de lado. Rentabilidade anual de +5,24%.
- COE: 0,00%
Mais um mês sem alterações nesta modalidade, de modo que não vou gastar saliva com ela, nem mudar o texto do mês anterior. O papéis não têm marcação a mercado, logo estou considerando a variação da cota comparativamente com os termos de início e descontando o IR correspondente ao prazo da aplicação (17,50%). Rentabilidade anual de -1,29%.
- FUNDOS DE INVESTIMENTO PRIVADOS: +0,25%
Este item é representado pelo fundo Brasil Plural Debêntures Incentivadas 45. Aumentei a posição evitando deixar os trocados parados na corretora. Como características do fundo temos: valor de aplicação (R$ 100,00 mínimo) e taxa de administração (1,00% a.a.). Não tenho pretensão de resgate no curto prazo. Rentabilidade anual de 3,09%.
RENDA VARIÁVEL
- FIIs: +1,30%
Depois de dois meses no vermelho voltamos a ter crescimento nos FIIs. Aqui cabe um pensamento: todos consideramos que o mercado está esticado, etc e tal, porém a alta vem sendo constante. Será que vale a pena aumentar posição? Estou analisando bem o caso. A carteira de FIIs conta com 16 papéis diferentes até o momento. Rentabilidade anual de 12,19%.
- AÇÕES: -0,53%
Outra queda na carteira de ações, porém vejo que é preciso parar de piorar antes da melhora. A situação geral é de dúvida no mercado e em decorrência a cautela é fundamental. Existem boas ações disponíveis, porém prefiro esperar algum desfecho nos problemas mais imediatos. O foco é de longo prazo e assim será mantido. A carteira conta atualmente com nove papéis de setores variados. Rentabilidade anual de 4,71%.
PROVENTOS - JUNHO/2017
Neste mês recebi proventos de FIIs, dividendos e juros sobre capital próprio de ações, além do pagamento da venda das frações de MXRF11 oriundos da fusão com o XPGA11.
Total Junho: R$ 170,27
CONSOLIDADO - JUNHO/2017
Pouca variação comparando com maio. A carteira é representada por aproximadamente 65,32% em aplicações de renda fixa (TD, COE e Fundos) e 34,68% em renda variável (FIIs e Ações). No momento o foco está em RF por conta da turbulência geral do mercado.
Neste fechamento somente as Ações fecharam no vermelho, principalmente LAME4 e BBAS3. A rentabilidade mensal fechou em +0,12%, modesta mas positiva. O segundo semestre costuma ser mais 'suave', então espero continuar aportando de modo regular.
E assim encerro mais uma postagem, sempre agradecendo a visita dos colegas da blogosfera e demais visitantes.
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Até!