Para encerrar este 2017 nada melhor que aproveitar o último dia do ano para apresentar os resultados. Pode-se dizer que aconteceu de um tudo este ano: crescimento x queda, expansão x retração, euforia x desânimo etc, só não digo que foi um ano parado. Como marca de 2017 levo a minha entrada no mercado de ações, com todas as suas nuances (para o bem e o mal). Os resultados de rentabilidade foram calculados pela planilha do colega ADP.
META ANUAL 2017: 160K em ativos financeiros - Resultado Final: 94,01% atingido.
Apesar de ter ficado dentro da margem de tolerância (5%) não consegui completar a meta. Ainda assim considero um resultado satisfatório tendo em vista o volume de altos e baixos que passamos em 2017. Para 2018 penso em colocar como meta o volume de 200K, mantendo a margem aplicada este ano.
TRANSAÇÕES - DEZEMBRO/2017
Neste mês fiz somente um aporte visando a subscrição de GGRC11. Com o rateio na casa dos 52% acabou que tive uma sobra de capital que ficou na corretora e que provavelmente vou gastar no próximo mês. Já prevejo zero aporte em janeiro por conta das despesas já escalonadas.
Vamos ao resultado mensal fechado:
RENDA FIXA
- TD: +0,62%
Novamente não houve movimento no volume aplicado. Enquanto a definição das reformas não sair minhas NTNB 2035 tendem a ficar oscilando. Em termos percentuais estou com 40,69% dos títulos vinculados ao IPCA (NTNB 2035) e 59,31% vinculados à Selic (LFT 2021 e 2023). Rentabilidade anual final de 6,69%.
- FUNDOS DE INVESTIMENTO PRIVADOS: +0,48%
Este item é representado pelo fundo Brasil Plural Debêntures Incentivadas 45. De modo geral aplico os trocados que ficam parados na corretora e também acho interessante ampliar o leque de aplicações visando não ficar amarrado somente em TD. Como características do fundo deste fundo temos: valor de aplicação (R$ 100,00 mínimo) e taxa de administração (1,00% a.a.). Não tenho pretensão de resgate no curto prazo. Rentabilidade anual final de 7,26%.
Na renda fixa acabei perdendo para o CDI do ano (9,93%), contra 6,69% do TD e 7,26% do fundo de debêntures.
RENDA VARIÁVEL
- FIIs: -0,62%
Descolei do IFIX (só que mirando o buraco kkk) neste mês. Como novidade do setor participei da subscrição de GGRC11 (que serão 'liberadas' somente dia 08/01) e o papel se tornou o de maior percentual da carteira. Quanto à rentabilidade nada mudou em relação a novembro: EDGA11 continua sendo o pior, enquanto XPCM11 nada de braçadas. Com o aumento a carteira passou a ter 17 papéis diferentes. Rentabilidade anual final de 17,46%.
- AÇÕES: +6,04%
Mês de recuperação, já que em novembro tinha tomado um tombo feio. Sem movimentações no período, a maior posição da carteira continua sendo CVC (CVCB3), enquanto o mais valorizado continua sendo Hering (HGTX3). Lojas Americanas (LAME4) continuam na lanterna da rentabilidade, porém saíram do vermelho. A carteira conta atualmente com dez papéis de setores variados. Rentabilidade anual final de 28,00%.
Na renda variável fiquei próximo do IFIX anual (19,43%) contra 17,46% dos FIIS e ganhei do índice Ibovespa (26,86%) contra 28,00% da minha carteira de ações.
PROVENTOS - DEZEMBRO/2017
Neste mês recebi proventos de FIIs, dividendos de BRKM5, além de Juros sobre capital próprio (JCP) de ABEV3, BBAS3, CVCB3 e HGTX3.
Total Dezembro: R$ 352,64
Total Anual Acumulado: R$ 2.259,49
CONSOLIDADO - DEZEMBRO/2017
A carteira global ficou então representada por aproximadamente 52,47% em aplicações de renda fixa (TD e Fundos) e 47,53% em renda variável (FIIs e Ações). Da parte da renda fixa o Tesouro Direto é o mais significativo, no caso, a NTNB 2035, enquanto que na renda variável as ações continuam com a dianteira e atingiram o maior percentual histórico da carteira.
Finalizo aqui esta postagem, desejando a todos os visitantes um feliz 2018. Que todos nós consigamos realizar aquilo que nos foi proposto, com muita rentabilidade e caixa para novos investimentos. Pra não fugir do padrão, agradeço aos colegas da blogosfera e demais visitantes que tiveram paciência para acompanhar.
Até!