Foram tantas bombas neste Maio vindas dos quatro cantos que dá pra fazer um post só disso. Pra uns foi o fim de linha, outros aproveitaram e aumentaram posíção nos ativos de interesse. Pra mim foi momento de correções de rumo, ativos sairam, outros entraram e aumentaram presença, de tudo um pouco. Os resultados de rentabilidade foram calculados pela planilha do colega ADP.
META ANUAL 2018: 215K em ativos financeiros - Resultado Parcial: 31,51% atingido.
Neste mês somente fiz resgate de recursos e, juntando com o massacre ocorrido no mercado financeiro como um todo, o cumprimento da meta foi ao chão. Margem de tolerância global de (5%).
TRANSAÇÕES - MAIO/2018
Este mês fiz muita movimentação de ativos. Na parte de renda fixa fiz resgate de LFT 2021, direcionando parte para empréstimos e outro para pagamento de uma despesa extra. Na parte da renda variável houve a integralização das cotas de ITSA10 para ITSA4, fechei posição em alguns FIIs e aumentei outros e uma nova ação passou a fazer parte da família.
Vamos ao resultado mensal fechado:
RENDA FIXA
- TD: -2,17%
A subida constante das taxas das NTNB 2035 continuam puxando minha rentabilidade pra baixo. Em termos percentuais estou com 56,60% dos títulos vinculados ao IPCA (NTNB 2035) e 43,40% vinculados à Selic (LFT 2021 e 2023). Rentabilidade anual de 1,69%.
- FUNDOS DE INVESTIMENTO PRIVADOS: +0,06%
Este item é representado pelo fundo Brasil Plural Debêntures Incentivadas 45. Como características deste fundo temos: valor de aplicação (R$ 100,00 mínimo) e taxa de administração (1,00% a.a.). Não tenho pretensão de resgate no curto prazo. Rentabilidade anual de 4,06%.
- EMPRÉSTIMOS: +0,29%
Este item é representado pelo capital em empréstimos privados. Como correção do montante aplico o rendimento mensal do Tesouro Selic. O principal será pago futuramente, de modo que as correções mensais contabilizarei como aporte negativo (usarei as mesmas para abater outros acordos que temos). Não vou comparar rentabilidade neste item pois a função do mesmo é diferente das outras aplicações.
Na renda fixa este mês enquanto o CDI marcou 0,52%, fiz (-2,17%) no TD e 0,06% no fundo de debêntures. Na base anual tenho CDI (+2,64%) x TD (+1,69%) x FIP (+4,06%).
RENDA VARIÁVEL
- FIIs: -6,46%
Tombo gigantesco. Aproveitei o momento e fiz um rearranjo da carteira: vendi BRCR11, RBGS11 e RNGO11, os quais apesar de terem gerado lucro não precisarei pagar IR pois conto com a compensação da venda de EDGA11 no início do ano (com prejuízo). Com o recurso aumentei posição em Shopping ABC Plaza (ABCP11), praticamente dobrando a posição e um troco aplicado em MXRF11. Neste mês tivemos a subscrição de JSRE11 porém não participei pois não achei o preço convidativo. O FII de maior presença passou a ser o ABCP11, sendo o de maior retorno (TIR) o XPCM11 e o mais fraco FFCI11. Com as mudanças feitas a carteira agora conta com 13 papéis diferentes. Rentabilidade anual de 2,01%.
- AÇÕES: -12,36%
Durante o Casamento Vermelho de maio tomei mais flechadas que o Ibovespa. Apesar do fato abri posição em um setor ainda não presente na carteira - Eletricidade. A escolhida foi Alupar UNT (ALUP11) após um período de pesquisas e observações. Avaliando como um todo, a maior posição continua sendo CVC ON (CVCB3), porém a rentabilidade foi tomada por IRB Brasil (IRBR3), que praticamente passou lisa. A mais fraca continua Fleury ON (FLRY3), ainda em queda. A carteira conta agora com 12 papéis de setores variados. Rentabilidade anual de -2,73%.
Na renda variável deste mês o IFIX marcou (-5,27%) contra -6,46% dos Meus FIIS e o índice Ibovespa -10,87% contra (-12,36%) da minha carteira de ações. Na base anual tenho IFIX (-0,55%) x Meus FIIs (+2,01%) e Ibovespa (+0,46%) x Minhas Ações (-2,73%).
PROVENTOS - MAIO/2018
Neste mês recebi proventos de FIIs, Dividendos (BRKM5, HGTX3 e GRND3) e JCP (BBAS3 e GRND3) e juros do empréstimo particular.
Total Maio: R$ 548,64
Total Anual Acumulado: R$ 1.896,07
CONSOLIDADO - MAIO/2018
A carteira global ficou então representada por aproximadamente 58,12% em aplicações de renda fixa (TD, Fundos e Empréstimos) e 41,88% em renda variável (FIIs e Ações). A parte fixa ganhou espaço pois a variável sofreu mais durante o mês. Da parte da renda fixa o Tesouro Direto é o mais significativo, no caso, a NTNB 2035, enquanto que na renda variável as ações continuam com a dianteira (aproximadamente o triplo do volume dos FIIs).
Mais uma vez finalizo o post agradecendo a todos os colegas da blogosfera e demais visitantes que tiveram paciência para acompanhar.
Até!